A vacinação é uma das medidas mais importantes na prevenção de doenças. Com ela, é possível evitar uma série de doenças que podem ser graves e até mesmo fatais, como a gripe, o sarampo, a rubéola, a caxumba, a hepatite B, a meningite e muitas outras.
O consumo correto de medicamentos é imprescindível para o funcionamento dos tratamentos de saúde. Eles são necessários para tratar e controlar doenças. No entanto, para que possam desempenhar suas funções de forma correta e eficaz, é preciso discernimento e conhecimento para saber como e quando utilizá-los (posologia, via de administração, efeitos colaterais, reações, interações com outros medicamentos etc.), avaliando corretamente as instruções que vêm com eles (embalagem, bula), bem como dar destino certo aos resíduos gerados pelo seu consumo (sustentabilidade). Essas informações estão contidas nas embalagens e são reforçadas pelas recomendações dos profissionais de saúde, mas cabe ao usuário também entender e respeitar as instruções em todas as etapas da sua utilização. A isso chamamos de uso racional de medicamentos, entender sua real necessidade, correta utilização e descarte.
De acordo com a vice-presidente executiva da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (ACESSA), Dra. Marli Martins Sileci, o uso racional de medicamentos envolve a automedicação. “Em um contexto de frequente pressão e déficit de recursos do sistema de saúde brasileiro, a disponibilização de medicamentos isentos de receita reduz a necessidade de os cidadãos irem a um serviço de saúde para tratar de um sinal ou sintoma já conhecido de uma doença não grave. Isso não quer dizer que os medicamentos possam ser utilizados indiscriminadamente, muito pelo contrário, é preciso que o consumidor siga as instruções de bula e rotulagem e, em caso de dúvidas ou se os sintomas persistirem, procure a orientação de um profissional da saúde.”
O incentivo ao autocuidado pode gerar globalmente uma redução de custos de aproximadamente US$ 178,8 bilhões em 2030, ligados a cuidados mais caros, como consultas médicas, admissões hospitalares e compra de medicamentos com prescrição.
Para o uso racional de medicamentos, a ACESSA tem quatro regras. São elas:
1. Cuidar sozinho apenas de pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados ou conhecidos;
2. Escolher somente medicamentos isentos de prescrição médica e, se tiver dúvidas, pedir ajuda ao farmacêutico;
3. Ler sempre as informações da embalagem do produto antes de tomá-lo;
4. Parar de tomar o medicamento se os sintomas persistirem e procurar imediatamente auxílio médico.
Fonte: ACESSA
Crédito da imagem: iStock.com.br/nuttapong punna
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