Teste Covid-19 e Influenza: conheça o novo exame completo

Teste Covid-19 e Influenza: conheça o novo exame completo

Com a chegada da variante ômicron do Covid-19 e o surto da gripe H3N2, sintomas como coriza, cansaço e tosse acabam causando confusão na cabeça de muitas pessoas, mas somente o teste pode diferenciar as patologias e os possíveis meios de tratamento ou isolamento que devem ser seguidos.

As ocorrências de síndrome gripal estão em alta em nove estados brasileiros, são eles: Amazonas, Pará, Rondônia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. O aumento começou em novembro, e a cidade do Rio foi a primeira a declarar epidemia.

Teste que detecta os vírus da Covid-19 e os da gripe

O novo teste identifica simultaneamente os vírus do Covid-19 e os da gripe, influenza A e B, trazendo um resultado mais assertivo, com uma única amostra, quando há a dúvida da presença dos antígenos virais. Ele é realizado a partir da coleta da mucosa do nariz e da garganta pelo swab (cotonete), e é indicado para a fase aguda da doença, entre o segundo e sétimo dia do aparecimento dos sintomas.

Quando se trata de exames que só detectam a infecção pelo coronavírus, é válido lembrar que não existem falsos positivos, ou seja, não é necessário voltar ao laboratório para fazer uma confirmação da doença e sim, respeitar os dias de isolamento prescritos.

Antes de fazer o teste, é importante que o indivíduo fique atento se entrou em contato com alguém infectado, os sintomas e a quantidade de dias que está sentindo os sinais de alerta, dessa forma, é possível prevenir que o teste tenha como resultado um falso negativo, que geralmente ocorre quando o exame é feito antes ou depois do tempo correto.

Variante ômicron

Identificada pela primeira vez na África do Sul, estudos apontam que a ômicron é menos agressiva que as anteriores, pois tem menor capacidade de invadir o epitélio pulmonar. Entretanto, por possuir mais compatibilidade com as células das vias aéreas superiores, tem maior poder de disseminação. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron contamina cem pessoas a cada três segundos no mundo. 

Mesmo que a capacidade de contaminação seja grande, o número de mortes e internados em hospitais reduziu, isso se deve a imunização que a maioria tem. Apesar disso, em pessoas que ainda não se vacinaram, a doença não é tão leve, podendo causar lesões significativas e até mesmo óbitos.

Os sintomas mudaram, e agora não há muitos relatos de perda de olfato ou paladar, os principais são: febre, coriza, tosse, dor de garganta e dor no corpo e em alguns casos, diarreia.

H3N2

O vírus H3N2 é um dos subtipos do vírus Influenza A, que provoca os seguintes sintomas: dor de cabeça, febre alta, dor de cabeça e congestão nasal, o que difere é que os indícios da gripe são mais agudos nas primeiras 48 horas, já os sinais da covid-19 costumam evoluir com o tempo e serem mais intensos no quinto ou sexto dia da infecção.

Geralmente, o indivíduo melhora ao final do sétimo dia, mas o tratamento pode ser feito por meio de repouso, consumo de líquidos e alimentos leves, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios ou antivirais recomendados por um médico.

A prevenção é feita evitando ficar muito tempo em ambientes fechados com muitas pessoas, mantendo a higienização das mãos e não levando-as aos olhos ou boca. Além disso, é importante se vacinar contra a gripe todos os anos, especialmente os grupos de crianças e idosos, que são mais facilmente atingidos pelo vírus. A vacina é disponibilizada durante campanhas do governo e protege contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B.

Fontes: veja.abril.com.br | uol.com.br | tuasaude.com

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