O que é hemofilia?

O que é hemofilia?

Hematologistas da Afip Medicina Diagnóstica alertam que o diagnóstico precoce é a melhor forma de combater a doença

A data 4 de janeiro é marcada como Dia do Hemofílico. A proposta é chamar a atenção para a doença, que provoca sangramentos na pele e mucosas, nas articulações (hemartrose), nos músculos e outros tipos de hemorragias em órgãos internos, espontaneamente ou após um trauma. 

De acordo com o Ministério da Saúde, existem 13 mil pessoas hemofílicas no Brasil. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que uma pessoa, em cada grupo de dez mil, seja acometida pela hemofilia.

Veja abaixo algumas dúvidas comuns sobre a doença:

O que causa a hemofilia?
De acordo com o Dr. Vítor de Carvalho Queiroz, hematologista da Afip Medicina Diagnóstica, a hemofilia é uma doença hereditária. Estima-se que em 70% dos casos a transmissão ocorra de uma mãe portadora para um filho do sexo masculino. Existe a possibilidade de mulheres serem acometidas, por exemplo, no caso de uma filha de um pai doente e uma mãe portadora.

O histórico familiar é fator preponderante, porém existem casos em que a mutação ocorre espontaneamente na mãe ou no feto.

Como diagnosticar a hemofilia?
Dra. Perla Vicari, hematologista da Afip Medicina Diagnóstica, explica que os exames são indicados para pacientes que apresentam sangramentos prolongados após traumas e procedimentos cirúrgicos. Na presença de histórico familiar positivo para hemofilia, outras pessoas da família devem ser investigadas.
“O correto diagnóstico guia o tratamento adequado e previne complicações graves a curto e longo prazo”, reforça a médica.  A hemofilia pode ter diferentes graus: leve, moderado ou grave.

Que complicações pode ter um hemofílico?
A pessoa com hemofilia pode apresentar complicações hemorrágicas agudas ou crônicas, estas se manifestam na forma de artropatia, que é o desgaste articular; ou na produção de anticorpos contra o fator coagulante reposto.

Tratamento
Não existe cura para a hemofilia. O tratamento da hemofilia evoluiu muito e, basicamente, consiste na reposição do fator de coagulação que está faltando. O tratamento com reposição de fator pode ser profilático ou terapêutico.

Fonte: AFIP Medicina Diagnóstica

Crédito da imagem: sherl- / Freepik.com