Métodos contraceptivos: cada tipo para cada perfil!

Métodos contraceptivos: cada tipo para cada perfil!

Atualmente, existem diversos métodos contraceptivos disponíveis para evitar uma gravidez indesejada e até mesmo as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Os mais modernos e populares são a pílula e o preservativo masculino. Eles são classificados por métodos de barreira e métodos hormonais.

A ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana com títulos pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Dra. Karen Rocha De Pauw, diz que a contracepção deve começar a partir do momento que a mulher não quer ter uma gravidez indesejada e tem uma vida sexual. 

O presidente da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Febrasgo, Dr. Rogério Bonassi complementa dizendo que a contracepção tem o papel fundamental da gestação não planejada. “Aqui no Brasil, cerca de 55% das gestações não são planejadas e em alguns grupos, principalmente entre as adolescentes, esse número pode chegar a 90%. Assim, a contracepção ajuda a mulher a engravidar quando ela realmente quiser. Antes inclusive, da primeira relação sexual, a mulher já pode pensar em qual método contraceptivo vai usar, além do preservativo.”

Entre os métodos de barreira estão o diafragma, o preservativo feminino, anel vaginal e o preservativo masculino. 

Entre os métodos hormonais e de longa duração: DIU hormonal (que dura até cinco anos), pílula, injeção mensal ou trimestral, adesivo transdérmico e implantes subcutâneos. 

Além desses, tem também o DIU de cobre e de prata (que duram entre três e dez anos), que hostilizam o meio, mas sem hormônio.

O melhor método é aquele que atende às necessidades da paciente. Se ela pretende engravidar rápido ou não. É preciso saber também como é o ciclo menstrual dela. “Se quer consertar o ciclo, se a menstruação incomoda, se tem acne, então cada método vai ser melhor usado, por cada tipo de paciente, dependendo do que ela quer.”
No Brasil, hoje, entre 30% e 40% das mulheres sexualmente ativas usam contraceptivo tipo pílula. “A pílula engana o organismo e faz com que a mulher não consiga ovular, evitando assim a fecundação do óvulo pelo espermatozoide durante uma relação sexual”, explica a Dra, Karen.

“A pílula continua sendo o método mais usado pela mulher brasileira, mas ao longo do tempo, as mulheres têm procurado mais métodos de longa ação. Tem crescido no Brasil também, o uso de pílula só de progestagênio (que em tese tem menos risco cardiovascular) e não mais o uso de pílula combinada com estrogênio”, comenta o Dr. Bonassi.

Preservativos: importância do reforço

É sempre importante reforçar a necessidade da dupla proteção: uso de um método contraceptivo feminino mais o preservativo masculino, já que este aumenta a segurança contra uma gravidez indesejada e protege o casal também das ISTs.

Crédito da imagem: iStock.com/winterling