Estima-se que uma em cada quatro pessoas no mundo apresente sintomas de olho seco: sensação de areia nos olhos, vermelhidão, lacrimejamento, coceira, ardência, visão embaçada, desconforto e olhos cansados. Apesar de algo comum, muita gente não sabe que essas sensações têm um nome, um diagnóstico e um tratamento.
A Doença do Olho Seco (DOS) pode ser desencadeada pelo estilo de vida ou fatores ambientais, como tempo de tela, clima seco, exposição ao ar-condicionado e direção noturna, trazendo um impacto significativo no dia a dia dos pacientes. Outros fatores como envelhecimento, menopausa, cirurgia oftalmológica, uso de lentes de contato e uso de determinados medicamentos podem levar ao seu aparecimento.
“A pandemia de Covid-19, modificou drasticamente nossos hábitos e rotina, introduzindo o confinamento social e uso rotineiro de máscaras e aumentando exponencialmente as horas na frente das telas de dispositivos eletrônicos em todas as dimensões de nossas vidas. O impacto no aumento de casos de olho seco e de outras doenças ligadas a essa nova realidade já começa a ser sentido pela sociedade e classe médica, justificando a necessidade de divulgarmos seus efeitos e do que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida dos seus portadores”, alerta o presidente da Associação dos Portadores de Olho Seco (APÓS) e diretor da Sociedade de Filme Lacrimal e Superfície Ocular (TFOS), Dr. José Alvaro P. Gomes.
Frequentemente confundida com infecções, inflamações ou alergias oculares, a DOS acontece quando a lágrima perde sua qualidade e quantidade – o que define os três tipos de olho seco (por evaporação, deficiência de lágrima aquosa ou olho seco misto):
Olho seco por evaporação: relacionado à disfunção das glândulas de Meibomius e ao uso de lentes de contato;
Olho seco por deficiência de lágrima aquosa: ligado à diminuição da produção lacrimal associada às alterações hormonais e ao uso de medicamentos;
Olho seco misto: acontece devido a uma mistura dos dois tipos anteriores. Nesse caso, a quantidade de lágrimas produzidas é reduzida e ao mesmo tempo elas são de baixa qualidade.
Peculiaridades da menopausa
Entre 22 e 42 anos de idade, a prevalência de olho seco é maior entre as mulheres (53,2%) do que nos homens (46,8%).
Entre os fatores de riscos mais frequentes estão:
Uso de aparelhos eletrônicos em 68,7% (que teve aumento durante a pandemia);
Menos de seis horas de sono em 40,6%;
Uso de lentes de contato, em 25,7%;
Uso de contraceptivo oral em 23,6%;
Antidepressivos em 11,7%.
Importante saber
Olho seco é uma doença crônica;
Colírio não é tudo igual;
Ao sentir qualquer desconforto, busque o oftalmologista.
Fonte: Alcon
Crédito da imagem: iStock.com/Ridofranz
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