Janeiro Branco: 2023 a vida pede equilíbrio

Janeiro Branco: 2023 a vida pede equilíbrio
O Janeiro Branco é um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. É, também, o nome do Instituto que coordena esse movimento.
 
O seu objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos.
 
Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos!

Por que Janeiro Branco?

Janeiro, o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, do passado que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós.
 
A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

O que o Janeiro Branco realiza?

O Janeiro Branco promove palestras, palestras-relâmpago, oficinas, cursos, workshops, entrevistas para a mídia, lives, caminhadas, rodas de conversa e abordagem de pessoas em todos os lugares nos quais as pessoas se encontram: ruas, praças, igrejas, empresas, residências, academias, shoppings, hospitais, prefeituras etc.

2023 é o ano do equilíbrio

A vida pede equilíbrio diante de mudanças cada vez mais desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes, novas habilidades, novos entendimentos e novos comportamentos!

Reúna a sua turma, fale com colegas de trabalho, da escola, da igreja, chame a família, chame a empresa e organize palestras, rodas de conversa, caminhadas, tira-dúvidas sobre qualidade emocional de vida e, também, muitas atividades online para espalhar a boa notícia de que Saúde Mental tem jeito sim, mas todo mundo precisa aprender o que fazer!

Saúde mental

O termo está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções. Diariamente, vivenciamos uma série de emoções, boas ou ruins, mas que fazem parte da vida: alegria, felicidade, tristeza, raiva, frustração, satisfação, entre outras.

Como lidamos com essas emoções é o que determina como está a qualidade da nossa saúde mental.

Assim, tê-la ou alcançá-la está muito longe da ausência de transtornos mentais. O desequilíbrio emocional facilita o surgimento de doenças mentais. Podemos dizer que a saúde mental contempla, entre tantos fatores, a nossa capacidade de sensação de bem-estar e harmonia, a nossa habilidade em manejar de forma positiva as adversidades e conflitos, o reconhecimento e respeito dos nossos limites e deficiências, nossa satisfação em viver, compartilhar e se relacionar com os outros -algo muito maior e anterior ao início dos transtornos mentais.

Manter a saúde mental, no entanto, não é tão simples quanto parece, principalmente nos dias de hoje. São muitos problemas, como:

  • Estresse;
  • Brigas;
  • Atrasos;
  • Advertências;
  • Doenças;
  • Incapacidades;
  • Limitações;
  • Falta ou excesso de família;
  • Pouco ou muito dinheiro.

Um grande fonte de sofrimento, atualmente, é o trabalho

As pessoas têm dedicado grande parte do tempo de suas vidas ao emprego e, nem sempre, isso é prazeroso ou satisfatório. A alta taxa de desemprego no País, a baixa remuneração, más condições de trabalho, falta de planejamento profissional, entre tantos outros fatores, são questões que levam ao aumento significativo de diversos transtornos.

A verdade é que a maioria da sociedade ainda tem dificuldade em reconhecer que a mente também causa problemas. Justamente pelo preconceito e julgamento, as pessoas não querem ser reconhecidas no lugar daqueles que têm transtornos mentais, com o risco de serem vistos como fracos ou descontrolados, algo que vai desde questões morais até as questões éticas. No caso de crianças então, a família se sente muito culpada e exposta.

Por isso, é preciso conhecer o problema e combater o preconceito.

Fontes: janeirobranco.com.br / einstein.br
Crédito da imagem: iStock.com/Leonidas Santana