Importância do obstetra na vida das mulheres

Importância do obstetra na vida das mulheres

A Obstetrícia é uma ciência dedicada à reprodução humana. O termo tem origem no latim e vem do verbo obstare, que significa “ficar ao lado”. O obstetra ou obstetriz é o profissional que estuda e acompanha os aspectos fisiológicos e patológicos da gestação, desde o pré-natal até o parto e o pós-parto.

No Brasil, há três caminhos para seguir a carreira obstétrica:

- Enfermagem: o profissional formado em enfermagem pode fazer uma especialização em obstetrícia para atuar na assistência da mulher no pré-natal, parto e pós-parto em situações de baixo risco.

- Obstetrícia: é uma formação de nível superior com foco na saúde e no cuidado da mulher antes e durante a gravidez, no parto e no pós-parto. Essa formação tem disciplinas em comum com o curso de enfermagem, mas o graduado não precisa fazer uma especialização para atuar na área.

- Medicina: o estudante de medicina que desejar seguir carreira na área de obstetrícia precisa fazer 3 anos de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia.

Vaginal ou cesárea, o parto adequado, para cada caso, é definido conjuntamente entre a futura mamãe e seu obstetra. Isso ocorre ao longo do pré-natal, com o acompanhamento e a evolução da gestação, primando sempre pela saúde da mulher e do bebê. Por isso a realização do pré-natal e do vínculo de confiança entre a gestante e seu obstetra é tão importante.

Na semana em que se celebra no Brasil o Dia do Obstetra, a Oncoprod traz informações sobre esse profissional médico.

“O trabalho do obstetra agrega cuidado e acompanhamento, pois é realizado no ápice da vida da mulher, a gestação. Por isso, a afinidade e união entre médico e paciente é tão necessária, visto que o olhar do obstetra é para uma gestação saudável, com o acompanhamento completo, diálogo e planejamento, para que o resultado final seja o nascimento de um bebê saudável e a recuperação mais rápida da mulher”, explica a coordenadora do PPA da Unimed Cuiabá, a médica obstetra Dra. Fernanda Monteiro de Paula Siqueira Juveniz.

Portanto, a presença do obstetra é indispensável para:

Acompanhamento ao longo da gestação: durante o período do pré-natal, o médico solicita diferentes tipos de exames que podem identificar problemas com o bebê que está em formação e também alterações na saúde da mãe, como eclâmpsia ou diabetes gestacional. 

Orientação: o obstetra também tem um papel de grande importância na orientação da mãe quanto aos cuidados consigo e com o bebê. Ele vai explicar quais são as mudanças esperadas na gestação, tanto físicas quanto emocionais, tirar dúvidas, etc.

Prescrição de medicação: alguns medicamentos são essenciais durante a gravidez, como os indicados na suplementação vitamínica, são fundamentais para prevenir a malformação do tubo neural da criança. O médico deve não apenas prescrever, mas também orientar como a gestante deve proceder no caso de medicações anteriores à gravidez, especialmente as de uso contínuo.

Redução da taxa de mortalidade: um pré-natal bem feito, com o acompanhamento de um obstetra, consegue salvar inúmeras vidas pois reduz as taxas de mortalidade da mãe e da criança. Por exemplo, existe uma doença que afeta as gestantes e que, na maioria das vezes, não apresenta qualquer sinal ou sintoma: a toxoplasmose. A contaminação da mãe leva a uma gestação de alto risco, principalmente se o bebê ainda está entre a 10ª e a 24ª semana e pode desenvolver diversos problemas como cegueira, retardo mental, má-formação e outros.

Parto seguro: normalmente, o obstetra que fez o acompanhamento durante o pré-natal é o mesmo que realiza o parto, o que dá muito mais segurança e tranquilidade à mulher e diminui as chances de imprevistos.

Acompanhamento no puerpério: esse é o nome que se dá ao período dos primeiros dias logo após o parto, em que a mãe precisa de maiores cuidados. Afinal de contas, a saúde do bebê depende também da saúde da mãe. 

Fontes: draluciarabatista.com.br / unimedcoop.com.br / guiadacarreira.com.b

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