Como o autismo é diagnosticado e tratado?

Como o autismo é diagnosticado e tratado?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que compromete a capacidade de desenvolvimento neurológico do indivíduo, esta desordem, que ocorre no cérebro, prejudica a comunicação verbal e a interação social da pessoa. O autismo é identificado como um espectro porque pode se manifestar em níveis diferentes, afetando pessoas de maneira distintas, mesmo que elas apresentem os mesmos sinais.

O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico e é realizado por meio de uma equipe multidisciplinar como, por exemplo, neurologistas, pediatras, psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros. Os especialistas analisam e acompanham o desenvolvimento da pessoa. É possível identificar sinais do espectro ainda nos primeiros meses de vida, mas o laudo clínico efetivo pode ser realizado com clareza a partir dos três anos de idade.

Geralmente, o primeiro sinal se dá pela identificação do atraso no desenvolvimento da criança, por isso, a conscientização sobre o autismo é fundamental, pois assim que os familiares notarem dificuldade na comunicação ou até mesmo perceberem que a criança não atingiu os marcos do desenvolvimento esperados para a idade dela, é preciso iniciar a investigação com a ajuda de um especialista que auxiliará no acompanhamento.

Sinais do autismo

Existem alguns sinais que podem contribuir para o diagnóstico precoce do autismo, como:

  • Dificuldade em manter contato visual;
  • Não responder ao próprio nome por volta dos nove meses de idade;
  • Não demonstrar expressões faciais e de sentimentos;
  • Não mostrar ou apontar para coisas;
  • Não querer contato com outras crianças ou interagir para brincar com elas por volta dos três anos;
  • Atrasos na aprendizagem de linguagens, falas e interações sociais;
  • Andar na ponta dos pés;
  • Fazer movimentos repetitivos;
  • Irritação com barulhos e ruídos;
  • Birra profunda.

Não há cura para o autismo, mas, o diagnóstico precoce pode entregar qualidade de vida ao indivíduo, permitindo que os especialistas iniciem intervenções psicossociais que auxiliem no desenvolvimento da pessoa tanto na fala quanto nas suas relações sociais, reduzindo assim as dificuldades e permitindo que o autista tenha uma vida normal.

Os familiares do autista também devem ser incluídos em programas de treinamento de habilidades como forma de tratamento comportamental e para que possam auxiliar no dia a dia do indivíduo. Conscientização é o primeiro passo rumo a prevenção e diagnóstico precoce. 

Fontes: einstein.br / leforte.com.br
Crédito da imagem: iStock.com/Pollyana Ventura